Feng shui?
O que é?
As palavras chinesas feng shui significam literalmente “vento—água”. As origens dessa prática remontam a milhares de anos, quando se desenvolveram muitas das filosofias orientais. Entre essas, estava a crença no chamado equilíbrio entre yin e yang (escuridão e luz, quente e frio, negativo e positivo). O conceito de yin e yang foi combinado com a idéia do ch’i, que literalmente significa “ar” ou “fôlego”. O yin, o yang e o ch’i, bem como os chamados cinco elementos (madeira, terra, água, fogo e metal), são partes integrantes da teoria do feng shui. Os defensores dessa prática acreditam que poderosas linhas de energia percorrem todos os lugares. O objetivo deles é determinar os locais em que as energias, ou ch’i, da terra e do céu se encontram em equilíbrio. Consegue-se isso alterando a própria paisagem ou fazendo mudanças dentro de um prédio situado em determinado lugar. Supõe-se que esse equilíbrio traga boa sorte para os que trabalham ou vivem ali.
Em geral, os mestres de feng shui consultam uma bússola geomântica. Trata-se de uma pequena bússola magnética colocada no meio do que é basicamente uma carta astrológica. Na bússola há círculos concêntricos atravessados por linhas. A bússola geomântica contém dados sobre constelações, estações e períodos dos ciclos solares. Durante a análise de um lugar ou prédio, fazem-se várias leituras com a bússola. O mestre de feng shui observa onde a agulha da bússola intercepta pontos nas linhas ou círculos externos e, com base nisso, determina o que é necessário para “curar” um lugar.
O interessante é que no catálogo da maioria das bibliotecas os livros sobre feng shui são incluídos na seção de astrologia e adivinhação. De fato, o dicionário Michaelis descreve a geomancia como “pretensa adivinhação por figuras e linhas, que resultam de pontos feitos ao acaso e de círculos traçados sobre a terra”. Assim, muitos concordam que o feng shui e outros tipos de geomancia são formas de adivinhação. Envolvem