Felipe
Amaro era protegido de uma marquesa que decidira que ele se tornaria um padre. Amaro não tinha nenhuma vocação nem interesse em seguir o sacerdócio, mas por ser pobre e sem perspectivas, decide seguir o destino escolhido pela protetora.
No seminário, assim como vários outros estudantes sem vocação, Amaro desejava as mulheres e pensava em fugir do seminário.
Após alguns anos, a marquesa morre sem deixar herança alguma para o então Padre Amaro que estava trabalhando em uma região muito pobre que o enchia de tédio. Conseguindo que a filha da marquesa intercedesse junto ao bispo, Padre Amaro é enviado para Leiria (Portugal) onde passa a ser orientado pelo Cônego Dias que recomenda que ele vá morar na casa de Augusta Carmina, conhecida com S. Joaneira.
Lá, ele se apaixona pela filha da S. Joaneira, Amélia, que estava noiva de João Eduardo, apesar de não amá-lo. Nesse ínterim, Amaro também surpreende o Cônego Dias na cama de S. Joaneira e descobre que eles eram amantes e que vários outros padres também possuíam relacionamentos com mulheres.
Padre Amaro e Amélia resistiem por um tempo, mas logo sucumbem à paixão e têm sua primeira noite de amor na casa do Padre Amaro, que havia saído da casa da S. Joaneira, para evitar Amélia.
Orientado por sua empregada alcoviteira, que achava um perigo que a moça frequentasse a casa do padre, Amaro engendra um plano cheio de mentiras e desculpas para encontrar Amélia na casa de um pobre homem que tinha uma filha paralítica.
Com o tempo, apesar da paixão e da subserviência total, Amélia passa a se sentir culpada e pecadora e sua mãe, preocupada, pede ao Cônego Dias que tente descobrir o que está acontecendo com a menina. Após segui-la, Dias descobre o que está acontecendo e apóia o Padre Amaro.
Amélia fica grávida e, após uma tentativa fracassada de casar com João Eduardo para esconder o fato, é enviada para a fazenda da irmã do Cônego Dias, tem a criança que é entregue a uma assassina de recém-nascidos e