FELIPE STEVANS_TRBALHO FINAL FICHAMENTO_CRITI_INST_SOCIOJURID

ATIVIDADE PARA AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA CRÍTICA ÀS INSTITUIÇÕES JURÍDICO-POLÍTICAS III: Jurisdição, Consensualização e Mediação (ESD00039) – 2º SEMESTRE/2014

PROF.: DR. DELTON RICARDO SOARES MEIRELLES
ALUNO: FELIPE STEVANS SILVA DE SOUZA ([e-mail] / 21-988781867)

Felipe Stevans Silva de Souza 1

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Fichamento/Paper sobre o texto: “Tempos de Processo Pós-Moderno: O Dilema Cruzado entre ser Hipermoderno e Antimoderno”2, por Jania Maria Lopes Saldanha. O artigo trata de uma abordagem reflexiva sobre a forma como o direito processual civil (deixando bem claro que esse é o recorte do objeto de pesquisa) e a jurisdição estão tomando feições denominadas pela autora como “pós-modernas”.

DEFINIÇÃO DO CONCEITO DE PÓS-MODERNIDADE

A primeira observação pertinente que a autora faz sobre o que é pós-modernidade é a de que é impossível hoje chegar à uniformidade sobre o seu conceito, já que estamos vivenciando ela própria3. Então, é realmente muito difícil que todos tenham a mesma identificação de um fenômeno quando a perspectiva das pessoas parte de dentro do próprio fenômeno. Assim, o ponto de partida é encarar a contemporaneidade como algo em construção, e não já com suas características formadas. Este tempo traz em si elementos de confirmação de aspectos da modernidade e outros de rompimento com ela.

Jania se utiliza da teoria de Jacques Chevalier – filósofo francês que viveu entre o fim do séc XIX e meados do séc. XX – que enxerga a pós-modernidade sob dois olhares: um, como disse antes, de consolidação e hipertrofia de determinados aspectos da modernidade; outro de contestação, que vai de encontro a alguns legados modernos.

Feito o intróito sobre a esteira conceitual, a autora trata da relação da questão com o direito processual civil no Brasil, país entre os quais houve uma manifestação tardia da modernidade.

O primeiro ponto pelo qual passa a linha de raciocínio é a do protagonismo do processo no cenário da complexificação