Felicidade
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A filosofia existe para que as pessoas vivam melhor, alguém deferiu os filósofos como os eternos amigos da humanidade em busca da felicidade. “O ofício da felicidade é serenar as tempestades da alma”. Montaigne (1533-1592).” Já em seu leito de morte, em condições precárias, Boécio escreveu, e tudo que ele dispunha para escrever, eram pequenas tábuas e estiletes. “A felicidade pode entrar em toda parte se suportamos tudo sem queixas”. Ocupe-se de pouco para ser feliz, ninguém com múltiplas tarefas pode aspirar à felicidade. Sobrecarregar a agenda equivale a sobrecarregar o espírito e traz inevitavelmente angústia. (Demócrito 460 a.C-370 a.C.). Fazemos muitas coisas desnecessárias, coloque num papel as atividades de um dia. Depois veja o que realmente era preciso fazer e o que não era. A lista da inutilidades suplanta quase sempre a das ações imperiosas, ou seja tira de você o tempo que deverias deixar para buscar a felicidade. Outro ponto essencial recomendado pelos filósofos para a vida feliz é aceitar os tropeços, até porque são inevitáveis. É o maior ensinamento do filósofo Zenão (333 a.C. – 264 a.C.). O estoicismo defendia uma vida de acordo com a natureza. Simplicidade no vestuário, na comida, nas palavras no estilo de vida. A aceitação de tudo o que possa ocorrer de ruim. A natureza nos deu dois ouvidos e apenas uma boca para ouvíssemos mais e falássemos menos. (Zenão). Não se deve pedir que os acontecimentos ocorram como você quer, mas deve-se quere-los como ocorrem: assim sua vida será feliz. “A quem pouco não basta nada basta”. Quem se deixa levar pelas ambições e pelos desejos jamais está feliz. (Epicuro 341 a.C. -270 a.C.). Acima de tudo o que nos torna mais imediatamente felizes é a jovialidade do