“Cada um é feliz na medida em que faz e cumpri a sua missão; A felicidade só resulta do cultivo da virtude.” A felicidade é particular para cada ser humano, e é uma questão muito individual. Mesmo que a idéia compartilhada entre a maior parte das pessoas seja que esse conceito é construído com saúde, amor, dinheiro, entre outros itens. A felicidade, em Aristóteles, não se esgota no prazer, ou seja, na palavra grega eudaimonia. A felicidade é entendida como o maior bem do homem e identifica-se com o viver bem e o fazer o bem. As virtudes são necessárias, mas não suficientes, para a vida feliz. A felicidade é o fim completo da vida humana, o único fim que não visa promover outro fim. Aristóteles considera, também, que a pessoa feliz é auto-suficiente, na medida em que a sua felicidade depende dela própria e não de condições exteriores. Uma vez que a felicidade é uma atividade completa, ela inclui todos os tipos de bens, e alguns bens, como é o caso da saúde, dependem da sorte e, por isso, a sorte tem alguma influência na felicidade. Contudo, os maiores componentes da felicidade, as virtudes do pensamento e as virtudes do caráter, não dependem da sorte. A felicidade é um fim em si mesmo que consiste numa ação virtuosa. Não é um estado, mas sim uma atividade, a mais auto-suficiente de todas. Aristóteles considera a existência de dois tipos de atividades: as atividades valiosas em si mesmas e as atividades valiosas para outros fins. A felicidade está entre as primeiras. À felicidade não lhe falta nada. Mas será a felicidade o mesmo que a diversão? A resposta é claramente negativa. A felicidade é ação virtuosa, não é divertimento. Embora os divertimentos pareçam ser um fim em si mesmo, eles podem causar mais danos do que benefícios. Por exemplo, uma vida habituada aos divertimentos e abusos pode causar sérios danos físicos no indivíduo. Em última instância, acaba por arruinar o maior bem da pessoa: a saúde. Então, por que é que a sabedoria popular coloca os