felicidade
Para exercitar esse interesse pela Felicidade tenho me ancorado em duas vertentes teórico-práticas: a Psicologia Positiva e a Psicologia Analítica de Carl Jung.
Ao contrário dos representantes da Psicologia Positiva, Jung não falava diretamente em Felicidade ao falar do desenvolvimento e da personalidade humana, mas Jung concebeu a idéia de Individuação, na qual ele abordou a possibilidade de uma vida plena.
Uma abordagem possível para se discutir a idéia de Felicidade é que esta pode ser entendida como plenitude, que, por sua vez, pode ser correlacionada a uma dimensão ética do viver. Sendo assim, minhas idéias voltam-se para Jung ao tentar identificar se os processos de desenvolvimento psicológico na vida adulta acentuariam a busca da Felicidade mais pautada em valores éticos, pessoais e subjetivos e menos ligada à satisfação imediata, ao consumismo-materialismo. Esses valores éticos dos quais falo são entendidos como sinais de maturidade psicológica. Uma pessoa madura psicologicamente é capaz de estabelecer relações nas quais há influência mútua sem perda da identidade; de reconhecer-se como uma pessoa individualizada em acordo com seus próprios desejos, anseios, ambições, potencialidades e objetivos.
Penso, então, que se quero falar em viver uma vida plena, não posso descartar a maturidade psicológica na vida adulta como condição emocional necessária para a Felicidade. Este é o meu ponto de vista!
Os fundamentos acadêmicos para a minha abordagem de Felicidade se encontram na Psicologia Positiva, que é um movimento muito novo na Psicologia. A Psicologia Positiva surgiu na década de 1980 nos Estados Unidos, tendo nas figuras de Martin Seligman e Mihaly Csikszentmihaly grandes porta-vozes.