felicidade
Apresentamos neste trabalho uma definição do que é a felicidade, diante de um contexto histórico,filosófico e psicológico. Desde os primórdios muitos tentam definir o que seria a felicidade, uma emoção subjetiva buscada constantemente por todos nós. As emoções são expressões afetivas acompanhadas de reações intensas e breves em nosso organismo, a felicidade é uma das emoções que mais causam bem estar à quem sente, por isso sempre é lembrada e discutida por nós, na busca de ter um momento de felicidade.
• HISTÓRIA
Csikszentmihalyi, 1990; McMahon, 2006 (apud FERRAZ; TAVARES; ZILBERMAN, 2007) apontam que até que o advento da filosofia socrática acreditava-se que a felicidade possuía dependência dos desígnios dos deuses. Além disso, tal concepção de cunho religioso sobre a felicidade imperou durante muitos séculos e em diferentes culturas.
No século IV antes de Cristo, Sócrates inaugura um paradigma a partir do qual buscar ser feliz é uma tarefa de responsabilidade de cada indivíduo, debatendo sobre a felicidade e pregando que a filosofia seria o caminho que daria o norte necessário a tal condição.
Ainda na mesma obra, os autores trazem que Aristóteles dar continuidade a investigação iniciada por Sócrates, findando em seguida que todos os outros objetivos perseguidos pela humanidade tais como a beleza, a riqueza, a saúde e o poder eram meios de se atingir a felicidade, sendo esta última à única virtude buscada como um bem por si mesmo.
Só então, a partir do Iluminismo, a concepção de mundo no Ocidente vai começando a girar em torno da crença de que o ser humano tem direito de alcançar a felicidade. E na mesma linha da Revolução Francesa estabelece que o objetivo da sociedade deva ser a aquisição da felicidade de seus cidadãos.
A partir da década de 90, com o advento da Psicologia Positiva, os estudos de caráter científico ganharam grande impulso acerca da compreensão do que conduz o ser humano à