Febvre

591 palavras 3 páginas
Ao iniciar a segunda parte do texto “Viver a História”, o autor dialoga com os alunos sobre a necessidade de mudanças, apontando causas e levantando questionamentos sobre as formas de reverter e, quem sabe, até acabar com esse desinteresse, desapontamento, que se criou em torno da história. Desinteresse este que se intensificou com a paralisia nas formas de se fazer história, que acabava por perder espaço às novas disciplinas que, rejuvenescidas pelas novas descobertas, mostravam-se muito mais interessantes.
Para tanto o autor cita Michelet, cuja obra admirava, e que, segundo Febvre, não fazia separação entre as diversas atividades do homem. Com isso, Lucien Febvre, critica o fato dos historiadores, ao pensar história, fazê-lo separando-a em camadas, isoladas em si mesmas. A história, ao ser feita levando em consideração todas as interferências, todas as situações, torna-se muito mais compreendida e aceita por nossos pensamentos.
Outra crítica feita pelo autor é o fato da não valorização das mudanças e autores de nosso tempo. Diz ele que, para buscar inspiração, os historiadores buscam livros muito antigos: ...”um seculozinho de atraso, é a norma”.
Porém, em se tratando da “crise da história”, Febvre nos chama a atenção para o fato dessa crise não ter sido exclusiva do campo da história. A crise afetou todos os campos do saber, porque teve como ponto inicial as novas descobertas, que vieram a abalar todas as estruturas, derrubar nossas certezas. O relativismo se torna presente.
Mas, diferente da história, as outras ciências acompanharam as mudanças, se adaptando a elas, renovando e reformulando seus conceitos. É aqui que, segundo o autor, mora o grande drama, vivido pela história e pelos historiadores que, continuaram parados no tempo, valorizando ciências de décadas atrás.
Há, mesmo nos dias atuais, uma resistência a renovação, aos novos ares, ao arejamento desta ciência chamada história. Isso precisa mudar ou corremos o risco de ver aumentar esse

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