febre Hemorragica da dengue protocolo
SUPERINTENDÊNCIA DE EPIDEMIOLOGIA
COORDENADORIA DE CONTROLE DOS FATORES DE RISCO E AGRAVOS AMBIENTAIS
PÁGINA
TÍTULO
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PROTOCOLO DE FEBRES HEMORRÁGICAS
FEBRE AMARELA
Sílvia Hees de Carvalho
Jerson Soares Antunes Júnior
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS
SUPERINTENDÊNCIA DE EPIDEMIOLOGIA
COORDENADORIA DE CONTROLE DOS FATORES DE RISCO E AGRAVOS AMBIENTAIS
TÍTULO
PÁGINA
PROTOCOLO DE FEBRES HEMORRÁGICAS
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1.1- INTRODUÇÃO
Doença infecciosa aguda, não contagiosa, transmissível por picada de mosquito (
Haemagogus
e Sabethes, no ciclo silvestre, e Aedes, no ciclo urbano).
O agente etiológico (o vírus da febre amarela) é um arbovírus do gênero Flavivirus.
No meio urbano, o único hospedeiro é o homem; no ciclo silvestre, o principal hospedeiro é o macaco. No Brasil, a febre amarela silvestre é endêmica na região amazônica e no Planalto
Central. O último caso de febre amarela urbana ocorreu no Acre em 1942.
A maioria dos casos se manifesta de forma leve, como uma gripe. No entanto, cerca de 20% dos casos ocorrem de forma grave, apresentando-se com icterícia, febre e manifestações hemorrágicas, podendo levar a insuficiência renal e hepática. O óbito acontece nas formas graves em torno de 20 a 50%, geralmente, entre o sétimo e o décimo dia da doença.
Em Minas Gerais, no ano de 2001, na região centro-oeste do estado, foram registrados 32 casos confirmados de febre amarela, sendo que 16 evoluíram para óbito.
O controle da febre amarela consiste na vacinação e no combate ao vetor urbano.
1.2-QUADRO CLÍNICO
É INDISPENSÁVEL INTERROGAR O PACIENTE SOBRE VACINAÇÃO PRÉVIA
CONTRA FEBRE AMARELA.
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Período de Incubação: 3 a 6 dias
Apresentação súbita
Anorexia
Febre
Cefaléia
Dor muscular
Calafrios
Congestão conjuntival
Após dois ou três dias ocorre evolução para cura espontânea (na maioria dos casos). Em 20% dos casos há evolução para as formas