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Esta reflexão diz respeito à semana que decorreu entre os dias 18 e 22 de Março de 2013 do Ensino Clínico V, inserido no programa curricular da Licenciatura em Enfermagem, que decorre no Centro Hospitalar do Médio Ave - CHMA, Serviço de Pediatria. Esta semana irei refletir sobre a passagem de turno já que considero este, um momento deveras importante que contribui para a continuidade dos cuidados.
A enfermagem tem sofrido um largo e significativo desenvolvimento. O percurso ascendente da profissão é um facto assumido e adquirido por todos os que de uma forma ou outra, vivem de perto o “Cuidar em Enfermagem”.
Esta ciência está a tornar-se progressivamente numa profissão de conceção, onde os enfermeiros refletem, diagnosticam, planeiam e implementam ações resultantes da sua tomada de decisão.
Como refere CANÁRIO (1994 in COSTA, 1998, pag.123), “são profissionais reflexivos que se formam, que mudam as suas práticas a partir de uma atividade de inteligência”. Tal facto é o reflexo dos novos planos curriculares das escolas de Enfermagem, como é exemplo a nossa. Só assim se formam aptidões nos futuros Enfermeiros competentes, pessoal e profissionalmente, com o fim de prestar melhores cuidados à população.
Atualmente, é inquestionável o potencial formativo da interação dos enfermeiros na prática e que, é nos locais de trabalho em torno da prática, que os enfermeiros desenvolvem competências, refletindo em comum entre pares.
Segundo NÓVOA (1991 in COSTA, 1998, pag.138):
“a formação não se constrói por acumulação (de cursos, conhecimentos ou técnicas), mas sim através de um trabalho de flexibilidade crítica sobre as práticas e de (re)construção permanente de uma identidade pessoal. Por isso, é tão importante investir na pessoa e dar um estatuto ao saber da experiência”.
Um dos momentos mais privilegiados de formação dos enfermeiros é a passagem de turno, pois representa um tempo de simbolismo significativo, pela avaliação do