entre os dois átomos de nitrogênio da molécula do N2 uma das mais fortes que se tem conhecimento, razão pela qual não pode ser utilizado diretamente pelos seres vivos, exceto por microrganismos diazotróficos como bactérias da família Rhizobiaceae de vida livre ou simbióticas que possuem a enzima nitrogenase, que catalisa a redução do N da forma molecular (N2) para amônia (NH3) em temperatura ambiente, condição normal de pressão e utilizando apenas energia metabólica (ATP) (FANCELLI; TSUMANUMA, 2007). No processo de síntese de adubos nitrogenados por um processo conhecido como Haber-Bosch também se promove a fixação do N atmosférico. Este, porém, requer alto custo energético derivado de fonte não renovável (petróleo) para gerar as condições necessárias (pressões de 250 a 500 atmosferas e temperaturas de 400 °C a 800 °C) para que ocorra sua fixação industrial (MARIN et al., 2012). A fixação biológica constitui a forma mais importante de fixar N2 em amônia (NH3), possuindo importância singular no ciclo biogeoquímico deste elemento. Além disso, constitui alternativa para o manejo sustentável dos solos (HUNGRIA; VARGAS, 2000). Segundo Carvalho (2002) a FBN possui inúmeras vantagens, dentre elas, o baixo custo e, por consequência, a acessibilidade aos produtores, a inexistência de problemas ambientais, devido a sua ausência de impacto e, ainda, a abundância de N na atmosfera tornando esta fonte inesgotável. Neste contexto Barbosa et al. (2010) mencionam que o solo representa fonte de N facilmente esgotável em função dos cultivos sucessivos. Existem também outras associações entre microrganismos diazotróficos e monocotiledôneas, chamadas de simbioses associativas, onde ocorre não apenas a colonização das raízes, mas também de tecidos internos