Faça o que tu queres

Porque reprimimos nossos desejos? Porque temos vergonha de deixá-los fluir?
Dizem que vontade passa, pode ser... Mas vale a pena deixar de fazer algo que queremos só por uma obrigação moral?
Assumo aqui que é muito bonito e honesto não tomarmos decisões se elas envolvem o respeito e a consideração de outras pessoas, veja bem “RESPEITO E CONSIDERAÇÃO” por aqueles que amamos.
Mas não consigo entender as pessoas que se apegam tanto a certos conceitos criados por essa sociedade hipócrita.
Que abrem mão de sentir um pouco de alegria ou felicidade para serem consideradas pessoas corretas do ponto de vista social.
E se preocupam com que os vizinhos vão dizer, e se preocupam com que os amigos vão pensar, e se preocupam em se culpar por tais atitudes e se cobram mais cautela, mais responsabilidade, mais um monte de falsos conceitos.
Porque estão com vontade de tomar uma atitude ou uma decisão que insiste em ser pensada muito mais pelos outros do que por nós mesmos.
E bloqueamos nossos desejos, atrelamos nossa felicidade a terceiros, dificultamos coisas simples.
Não estou dizendo com isso que devemos sair por ai fazendo o que nos der na telha sem ao menos entender o que isso pode gerar, seria irresponsabilidade, falta de bom senso leviano e inconsequente.
O que me questiono são os arrependimentos...
Queria ter feito isso, mas não fiz porque fulaninho ia pensar não sei o que de mim.
Deixei de fazer aquilo e me arrependo porque não sei se terei outra chance.
Quis viajar, mas não fui porque fiquei com medo de deixar triste não sei quem.
Porra Taiane,
Que porra de pensamentos são esses? Não posso deixar de pensar nas outras pessoas.
De fato.
Nas pessoas que significam algo pra gente, temos que pensar sempre, levar em consideração os sentimentos, o que essas pessoas representam, do que elas já abriram mão.
Agora, estou pouco me fudendo se o vizinho, o amigo ou a professora da escola esta pensando, porque estou usando um cabelo de cor diferente, uma