Seguridade social no cenário brasileiro
A autora no presente texto tem por objetivo discutir a seguridade social no cenário brasileiro na atualidade e pontua as mudanças recentes nas políticas de saúde,previdência e assistência social,contexto esse situado por reformas e contra reformas. E sobretudo as políticas de assistência e previdência que contraditoriamente na afirmação de uma negam-se uma a outra,impossibilitando que as mesmas se constituam como mecanismo de proteção social amplamente articuladas entre si. Sendo assim entendendo que as políticas de proteção social são produto histórico das lutas da classe trabalhadora enquanto ‘ ‘classe para si ’’, que reivindicam melhorias mínimas nas suas condições de vida e de trabalho e que por sua vez tem a reposta e reconhecimento do Estado e do patronato. Estas expressam as disputa e negociações de forças sociais no interior da ordem capitalista e ao atender as necessidades do trabalho nega as necessidades de acumulação da dinâmica capitalista,portanto a seguridade social é continuamente segundo a autora ‘ ‘ objeto de investida do capital’’ o qual procura adequar aos seus interesses.
Final dos anos 1970, quando o capitalismo inclina seu padrão de acumulação dominante para enfretamento da crise global que se gestava neste período,o que tem implicações na reestruturação dos capitais,na organização dos processos de trabalho,na organização dos trabalhadores e mudanças na intervenção do estado que orientado pelos ideais neoliberais e pelo capital financeiro traça novas estratégias na relação entre o Estado,a sociedade e o mercado,o que implicou na redefinição das políticas de seguridade social de forma que estas estivessem adequadas as novas necessidades do capital,passando assim por ajustes e reformas,se deu nos países periféricos e foram formulados pelos organismos financeiros internacionais. No Brasil portanto,foi em meados dos anos 1980,que o país experimentou a