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A frustração e o luto constante promoveram o encontro com a Psicanálise. A morte de sua mãe, Libussa Reizes, foi o fator primordial para a iniciação de Klein com a Psicanálise, fazendo com que ela iniciasse sua análise com o psicanalista Sandor Ferenczi, um discípulo húngaro de Freud, a qual ela tem que suspender por causa da guerra. Ela entra em contato também no mesmo ano, com a obra de Freud, mais precisamente com seu texto sobre os Sonhos.
No ano de 1919 ela passa a integrar a Sociedade de Psicanálise de Budapeste, para onde havia se mudado com a família, na tentativa de salvar o casamento. Produziu o seu primeiro trabalhoque se centra na educação sexual de uma criança, apresentando-o diante da Sociedade Psicanalítica de Budapeste. Segundo alguns autores, ela analisou o próprio filho, Erich (então com 4-5 anos), adotando no estudo o pseudônimo de Fritz.
Um ano depois ela conhece Freud durante o V Congresso da International Psychoanalytical Association (IPA), e neste mesmo evento toma contato com seu futuro analista e mentor, Karl Abraham, em Haia. Este novo amigo lhe propõe assumir um trabalho em Berlim, onde ela passa a residir depois que o marido segue para a Suécia, pois em Budapeste imperava então um avassalador movimento anti-semita.
Em 1921 foi convidada por Karl Abraham para se juntar ao Instituto de Psicanálise de Berlim, e permaneceu até 1926. Em 1924 ela retomará o processo de análise, desta vez com Karl Abraham, na cidade de Berlim, mas um ano depois ele falece, obrigando-a a prosseguir a análise em Londres, com Payne.
Ela se devotou completamente ao ofício psicanalítico a partir de 1923, aos 42 anos. Um ano depois