Fatos da história da contabilidade no mundo

Em uma definição possível de Contabilidade podemos considerá-la como sendo “a ciência que estuda e controla o patrimônio do ponto de vista econômico e financeiro, levando-se em consideração os aspectos quantitativos e qualitativos, e as variações por ele sofridas, principalmente as decorrentes da gestão da empresa”.
Nessa definição, destacamos o objeto de estudo da Contabilidade: o patrimônio.
Desde os primórdios da história, a morte de um indivíduo acarretava uma distribuição, entre seus filhos, da riqueza acumulada por ele. Era a herança deixada para os filhos pelo pai. Admite-se que a palavra PATRIMÔNIO se origina do termo pater = patris ou pai, fazendo uma referência à herança deixada pelo pai. Hoje, ao conjunto dos bens, direitos e obrigações de uma entidade damos o nome de patrimônio.
Com o aparecimento da escrita, uma contabilidade incipiente tratava de registrar os resultados das transações comerciais entre os povos. Há indícios de atividade contábil por volta de 8000 a.C., entre os Sumérios, na antiga Mesopotâmia (onde hoje fica o Iraque). Os registros eram feitos em placas de barro que eram arquivadas para posteriores consultas.
O desenvolvimento da civilização, o crescimento da riqueza e do patrimônio, a necessidade de organização com o objetivo de aumentar a arrecadação de impostos pelos governantes foram fatores que contribuíram para o desenvolvimento da contabilidade. E o Egito antigo foi inovador ao adotar um padrão monetário para o registro contábil. Vale lembrar que até então os registros eram “físicos”, um bem era registrado pelo que ele era, não pelo que ele valia.
Na antiga Grécia, com o desenvolvimento da democracia, os governantes eleitos deviam prestar contas da utilização dos recursos públicos inscrevendo na pedra suas demonstrações contábeis.
A Roma antiga também contribuiu para o avanço da ciência contábil. Seus registros eram rascunhados em tábuas de cera e, posteriormente, transcritos para pergaminhos de papiro. O atual livro razão