Fatores de risco à saúde bucal
TABAGISMO: atua, indiscutivelmente, como o principal fator de risco para o CEC bucal. A Lei brasileira 10.167, de 28 de dezembro de 2000, que restringiu a publicidade, pela indústria do cigarro, nos meios de comunicação, significou um importante passo para o combate ao tabagismo, pois passou a controlar as três principais substâncias: nicotina, que causa a dependência; o alcatrão, responsável pela ação carcinogênica e o monóxido de carcono, que afeta o sistema cardiovascular.
ALCOOLISMO: o tipo de bebida (cerveja, vinho, cachaça, etc.) é indiferente, pois parece ser o etanol, propriamente, o agente agressor. Quando associado ao tabagismo, sua ação é potencializada.
TABAGISMO E ALCOOLISMO ASSOCIADOS: quando associados, o risco relativo de câncer bucal é potencializado drasticamente, sendo 141,6 vezes maior.
EXPOSIÇÃO SOLAR: como mais de 50% da população brasileira têm pele clara e se expõem ao sol com bastante intensidade e descuidadamente, seja por trabalho, seja por lazer, e o país situa-se geograficamente numa zona de alta incidência de raios ultravioleta, nada mais previsível e explicável do que a alta ocorrência do câncer de pele entre nós e, particularmente, na cavidade bucal, do câncer de lábio inferior.
CONDIÇÕES BUCO-DENTAIS: A má higiene bucal e suas consequências são identificadas como determinantes adicionais de risco. Estudos apontam que a bactéria que provoca infecção na gengiva pode estar diretamente ligada às causas de câncer nos tecidos da boca e da garganta, pois elas podem invadir tecidos e células individuais.
TRAUMAS MECÂNICOS: acredita-se que a ação contínua de irritações mecânicas crônicas pode ser um co-fator no desenvolvimento do câncer de boca, por favorecer a ação de outros carcinógenos, particularmente o tabaco e o álcool, e até mesmo a ação de vírus.
DIETA: estudos revelam que deficiências nutricionais e dietas inadequadas funcionam como fontes de radicais livres, que seriam responsáveis por