Fatores de risco a saúde
São condições ou características que aumentam as chances de uma pessoa desenvolver uma doença e podem ser de origem hereditária, socioeconômica/ambiental e comportamental. Os fatores de risco comportamentais como o tabagismo, alimentação não saudável, inatividade física, estresse, sobrepeso/obesidade e consumo de álcool são responsáveis pela ocorrência de várias doenças crônicas, especialmente as circulatórias, respiratórias, câncer e diabetes, porém são passíveis de intervenção.
Pequenas mudanças nos fatores de risco em indivíduos que estão sob risco moderado podem ter um enorme impacto na qualidade de vida, reduzindo morte prematura e incapacidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), se os principais fatores de risco fossem eliminados por meio de mudanças no estilo de vida, pelo menos 80% de todas as doenças do coração, dos derrames e dos diabetes do tipo 2 poderiam ser evitados. Além disso, mais de 40% dos cânceres poderiam ser prevenidos. (OMS, 2005)
Em relação aos números de mortes causadas pelos fatores de risco, a OMS/2010 chegou na seguinte estimativa: a hipertensão arterial, principal fator de risco para doenças cardiovasculares, causa cerca de 7,5 milhões de mortes por ano; ao tabagismo são atribuídas 6 milhões de mortes por ano, seguidas pela inatividade física (3,2 milhões de mortes/ano), sobrepeso/obesidade (2,8 milhões), colesterol elevado (2,6 milhões) e consumo abusivo de álcool (2,3 milhões morte/ano)
Alguns desses fatores:
Pressão alta - este o mais importante fator de risco que pode ser modificado
Cigarro - ele diminui a oxigenação do sangue e lesa a parede dos vasos, facilitando a formação de coágulos. Em combinação com alguns contraceptivos orais, seu efeito é ainda pior.
Diabete - a doença lesa a parede dos vasos, facilitando a formação de placas
Entupimentos nas carótidas, as artérias do pescoço que levam o sangue ao cérebro
Problemas cardíacos - a fibrilação, por exemplo, gera um descompasso nas