Fatores de risco associados ocorr ncia de leishmaniose visceral
O aumento da ocorrência de surtos urbanos de LV e a expansão geográfica da doença podem ser explicados por vários fatores, e nesse contexto o ambiente desempenha um importante papel na dinâmica de transmissão da doença.
O desmatamento reduz a disponibilidade de fonte alimentar para os flebotomíneos, expondo o cão e o homem, que passam a ser as fontes mais acessíveis.
Intenso processo migratório provoca o deslocamento de pessoas que levam seus animais domésticos (infectados), contribui para a expansão e urbanização da doença.
Condições socioeconômicas da população são precárias.
Rápida e desorganizada urbanização nas periferias das cidades (habitações inadequadas, ausência de estrutura sanitária, aglomerado populacional, presença de potenciais criadouros de flebotomíneos em quintais e presença de animais domésticos nas residências) são fatores que favorecem a expansão da doença.
Redução dos investimentos em saúde e educação, e falhas nas ações de controle da doença auxiliam na urbanização da LV.
Adaptação do vetor aos ambientes modificados pelo homem e à presença de fontes de infecção. Nesse contexto, o cão doméstico é considerado o principal reservatório da endemia e um fator de risco para a ocorrência de LV em humanos.
Criação de animais pode piorar as condições sanitárias locais devido à produção de resíduos orgânicos, o que favorece a atração e a manutenção do vetor no ambiente.
Presença de galinhas nas residências está relacionada a uma maior proliferação do vetor da LV, e que a presença de patos, roedores, pássaros e galinhas próximo aos domicílios aumenta o risco de ocorrência de LV em seres humanos. (4X)
Presença de mata ou de muita vegetação próximas as residências também pode ser um fator de risco para a ocorrência de leishmaniose visceral canina.
O avanço da urbanização populacional em território brasileiro, a velocidade com que ela vem ocorrendo, indisponibilidade de água e