fator 3 audio educacional
... EM FONOAUDIOLOGIA
Orientações aos pais
A família nesse Estágio do tratamento já é mais adaptada.
As orientações já podem ser feitas, muitas vezes, em espaços de tempo maiores, dentro da necessidade do grupo familiar e dos profissionais, principalmente da fonoaudióloga.
Os pais por sua vez, já atuam tanto como pais ou como pais-terapeutas. Geralmente, agora acreditam na orientação da criança, pois enxergam os primeiros resultados alcançados pela mesma, que já emite palavras e pequenas frases, ainda que a pronúncia só seja entendida por eles, principalmente pela mãe, que convive mais com a criança. Há casos, também, em que essa participação familiar envolve mais as avós ou mesmo babás.
A orientação nessa fase é voltada para a aprendizagem da criança, que é desenvolvida através da terapia fonoaudiológica, da família e do ambiente escolar. Lembramos, durante a orientação familiar, que a criança, seja ela ouvinte ou com perda auditiva, só aprenderá se tiver oportunidades de agir, experimentar e vivenciar, mostrando aos pais a importância central do seu papel nessa conduta.
Os pais são orientados sobre como dar condições à criança para conhecer o vocabulário e ter noções dos conceitos básicos exigidos nessa idade pela escola, tais como: gordo-magro, muito-pouco etc. Da mesma forma, esta deve ter condições de compreender a estrutura das frases e perguntas através de situações reais e concretas.
No caso em que os pais se mostram criativos, a curiosidade de seu filho desenvolve-se naturalmente, com este aprendendo a observar, comparar e utilizar melhor os objetos, jogos, brincadeiras etc.
Nessa participação conjunta da família, fonoaudióloga e escola, as orientações se desenvolverão no sentido de garantir um significativo aumento da capacidade de oralização da criança, inclusive daquela com perda auditiva profunda. Nesse estágio, os pais buscam vivenciar o que é dado em terapia, na escola e no cotidiano.
Essas vivências são enriquecidas