Fases do desenvolvimento para Freud
Ao nascer o bebê perde a relação simbólica pré-natal que possuía com a mãe, e a satisfação plena na vida intra-uterina. Quando o corte do cordão umbilical é realizado, a criança deve iniciar uma adaptação com o meio em que vai viver. É muito falado sobre o “trauma do nascimento”, dando ênfase aos traumatismos físicos de parto, como uma entrada violenta no mundo. Não podemos negar que isso pode ter influências no futuro. Com o corte do cordão, bloqueia-se o afluxo do oxigênio materno. Deles podem inclusive decorrer sequelas lesionais. O bebê começa a lutar pela vida. A luta pelos instintos de vida e morte já é um combate no momento. Mas não é daí que surigirá a angústia do fundamental do nascimento. O termo angústia,em sua prória origem,significa “dificuldade para respirar”. “É preciso reagir, inspirar, introjetar o mundo externo. Ou se recebe o externo, ou se deixa de viver”. (p.35)
A angústia de respirar é a perda do paraíso bíblico e o inicío da conquista do pão com o suor do próprio rosto. Quando a criança “se perde” do útero, ela tende a enfrentar o mundo. Construira progressivamente suas relações afetivas intelectuais. Esta estabelecida a luta pela perpetuação da vida. sua respiração é o ponto inicial da sua independência. Várias etapas se sucederão até a plena maturaçãodo equilíbriode sua identidade. A luta inicial é a plena maturação do equilíbrio homeostático. Os processos de incorporar os alimentos necessários e excretar o que é prejudicial, serão agora deslocados para as relações com o mundo. Sendo assim, a estrutura sensorial mais desenvolvida é a boca. É pela boca que ele começa a provar e a conhecer o mundo,se mobilizará na luta pela preservação do equilibrío homeostático, é pela boca que descobre sua ligação afetiva com a mãe: o seio. O seio é o primeiro objeto de ligação, onde o bebê deposita amores e ódios. A criança incorpora o leite e o seio e sente a mãe dentro de si. “Tudo que a criança