FARRAPOS
FARIA, L. A. Ubatuba de & PAIVA, Edvaldo P. Contribuição ao estudo da urbanização de Porto Alegre. Porto Alegre, 1938.
“PARTE III - PLANO DE AVENIDAS
P.36 - 3 diretrizes para resolver de forma radical o problema do tráfego em Porto Alegre:
1. alargamento das grandes radiais existentes;
2. creação de novas radiais necessárias ao trafego;
3. creação de ligações perimetrais completas.
“um sistema de avenidas é o conjunto das veias necessarias á circulação no côrpo chamado cidade, necessario á sua vida.”
CAPÍTULO IV - RADIAIS
p. 70 - “Descrição:
Em primeiro lugar vamos descrever as novas radiais do vale Gravataí e as modificações nas existentes, de acôrdo com o Plano de Avenidas.
Avenida Farrapos
Uma das radias mais necessarias para o tráfego é a av. Farrapos, projetada ha 22 anos.
Nessa época projetaram-na, somente, com 18 metros de largura.
No presente, essa largura é insuficiente, por isso optamos pela de 30 metros, respeitando, em parte, o traçado projetado. muitos ainda a acharão exigua, porém é preciso notar que essa radial ficará á pequena distância de duas outras: uma já existente, a atual rua Vol. da Patria que será alargada para 25 metros, e outra projetada, a continuação da atual avenida Mauá que se extenderá até o futuro bairro operário.
Segundo o nosso projéto a avenida terá dois pontos de partida: o futuro largo de entroncamento da avenida Alberto Bins com a rua da Conceição (ver planta n. 30), que terá forma circular, com 100 metros de diametro; e o entroncamento da rua V. da Patria com a Conceição.
O triangulo restante entre essas tres ruas será reservado para estacionamento de veículos.
A avenida, em seu desenvolvimento, sofrerá duas inflexões para aproveitar um trecho de rua já, atualmente chamado Farrapos (que deverá ser alargado pois sómente tem 17, 60 de largura) e daí em diante segue em reta até a praça dos Navegantes, a rua Sertorio.
Na ultima quadra, isto é, entre as ruas Comendador Tavares e Sertorio, demos á avenida uma