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1. INTRODUÇÃO

O alimento, independentemente da cultura do indivíduo e da época vivida, é um fator essencial e indispensável à manutenção e à ordem da saúde. Sua importância está associada à sua capacidade de fornecer ao corpo humano nutriente necessário ao seu sustento. Para o equilíbrio harmônico desta tarefa é fundamental a sua ingestão em quantidade e qualidade adequadas, de modo que funções específicas como a plástica, a reguladora e a energética sejam satisfeitas, mantendo assim a integridade estrutural e funcional do organismo. No entanto, esta integridade pode ser alterada, em casos de falta de um ou mais nutrientes, com consequente deficiência no estado nutricional e necessidade de suplementação.
Para a manutenção das funções plásticas, reguladoras e energéticas do organismo é necessária à ingestão do alimento, por meio do qual os nutrientes são transportados, em quantidade e qualidade adequadas (MOURA; REYES, 2002) e com a finalidade de prevenir, diagnosticar ou tratar enfermidades os medicamentos são ingeridos pelo indivíduo (EVANGELISTA, 2002).
Quando o medicamento é administrado juntamente com o alimento existe a possibilidade de alterações na farmacodinâmica ou na farmacocinética da droga ou do nutriente, alterando o estado nutricional ou a resposta terapêutica, sendo então definida a interação fármaco-nutriente (GENSER, 2008).
De maneira didática, o fármaco no nosso organismo passa por três estágios:
Fase Biofarmacêutica
Compreende todos os processos que ocorrem com o medicamento a partir da sua administração, incluindo as etapas de liberação e dissolução do princípio ativo. Esta fase deixa o fármaco disponível para a absorção. Entretanto, sua natureza química, estado físico, tamanho e superfície da partícula, quantidade e tipo dos excipientes utilizados, processo farmacêutico empregado e formulação são fatores os quais podem influir na biodisponibilidade do princípio ativo, fazendo variar o tempo de absorção e a quantidade absorvida.
Fase

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