Farmacologia
O risco associado à uma substância química se define como a probabilidade de que uma substância produza um efeito adverso, um dano, sob condições específicas de uso. Nem sempre a substância de maior toxicidade é a de maior risco, ou seja, de maior “perigo” para o homem. Dependendo das condições de uso, uma substância classificada como muito tóxica (elevada toxicidade intrínseca) pode ser menos “perigosa” do que uma pouco tóxica. Existindo um risco associado ao uso de uma substância química, há a necessidade de estabelecer condições de segurança. Portanto define-se como segurança, a certeza prática de que não resultará efeitos adversos para um indivíduo exposto a uma determinada substância em quantidade e forma recomendada de uso. Ou seja, quando fala-se em risco e segurança, significa a possibilidade ou não da ocorrência de uma situação adversa. Um problema sério, no entanto, é estabelecer o que é um risco aceitável no uso de substância química. Esta decisão é bastante complexa e envolve o binômio risco-benefício, ou seja, altos riscos podem ser aceitáveis no uso das chamadas life saving drugs, ou seja, os fármacos essenciais à vida e não serem aceitáveis no uso de aditivos de alimentos, por exemplo. Na utilização das substâncias químicas para diversos fins, alguns fatores devem ser considerados na determinação de um risco aceitável:
Necessidade do uso da substância;
Disponibilidade e a adequação de outras substâncias alternativas para o uso correspondente;
Efeitos sobre a qualidade do ambiente e conservação dos recursos naturais;
Considerações sobre o trabalho (no caso dela ser usada à nível ocupacional);
Avaliação antecipada de seu uso público (ou seja, o que ela poderá causar sobre a população em geral, onde existe por exemplo: crianças, velhos, doentes, etc.);
Considerações econômicas.
6) INTOXICAÇÃO
É um conjunto de efeitos nocivos representado pelos sinais e sintomas que revelam o desequilíbrio orgânico