direção defensiva
As estatísticas mundiais apontam que, em todo o mundo, anualmente 1,2 milhões de pessoas morrem no trânsito de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). Para cada pessoa que morre muitas outras sofrem acidentes não fatais, e destas, algumas delas sofrerão incapacitação permanente.
No Brasil estima-se, de acordo com dados do DEPARTAMENTO NACONAL DE TRÂNSITO (DENATRAN) que todos os anos:
35 mil pessoas perdem a v ida no trânsito, numa proporção de 11 mortos para cada 10 mil veículos, comparado aos parâmetros aceitos internacionalmente de apenas 1 ou no máximo 2 mortos;
Aproximadamente 300 mil pessoas são feridas;
100 mil pessoas fica com lesões permanentes;
6 mil crianças são atropeladas;
600 mil motoristas são envolvidos em acidentes.
O prejuízo de um acidente:
Segundo cálculo feito pela CET – Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo, o custo social de um acidente de trânsito é o seguinte:
São dezesseis itens que incluem os danos ao veículo, mobiliária, urbana, serviços policiais, bombeiros, ambulâncias, médico, hospital, processos jurídicos, tempo gasto em congestionamento, perda de produção, etc.
Fonte: Revista 4 Rodas 08/97
As estatísticas nos mostram que o “fator humano” figura como o principal responsável pelos números alarmantes de acidentes de trânsito, visto que, os acidentes em sua grande maioria ocorrem em situações de boa visibilidade, em retas, de dia, ou seja em situações que a imprudência, a imperícia e a negligência do condutor foram fatores decisivos para a ocorrência dos mesmos.
“O motorista brasileiro necessita se familiarizar-se urgentemente com os ensinamentos da Direção Defensiva: o motorista é considerado defensivo sempre que ele dá margem, espaço e tempo para que o condutor errado possa corrigir seu erro. Numa situação de risco, nem lhe passa pela cabeça quem estaria certo ou errado, sua única preocupação é evitar o acidente”.
Ático J. Dotta