Farmacologia
O envelhecimento populacional é uma realidade do nosso século no mundo inteiro, e acontece como um processo dinâmico caracterizado pela queda da taxa de fertilidade associada à redução na taxa de mortalidade. Segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a faixa etária com maior crescimento na maioria dos países em desenvolvimento, é a acima de 60 anos. No Brasil, as projeções indicam que a proporção de idosos passará de 8,6 % em 2000 para quase 15% em 2020. Em termos absolutos seremos, em 2025, a sexta população de idosos no mundo, isto é, com mais de 32 milhões de pessoas acima de 60 anos. Além disso, a proporção de pessoas com mais de 80 anos também apresenta um aumento significativo. Embora cada vez mais observemos um envelhecimento ativo, é inegável que o processo de envelhecimento biológico traz o desenvolvimento de múltiplas doenças crônicas muitas vezes associadas, com elevada co-morbilidade e a inevitável necessidade de polifarmacia, que aumenta o risco de interações medicamentosas e a maior probabilidade de efeitos adversos. Por isso, reconhecer o envelhecimento como um processo contínuo, que gera diversas modificações na qualidade de vida do idoso e intervir de forma segura na promoção da saúde e prevenção dos agravos dessa população, constituem um desafio para todos os profissionais de saúde
2. Objetivo
Estudar o caso clínico proposto, identificando os principais problemas enfrentados pelos portadores de múltiplas patologias associadas, que fazem uso de polifarmácia.
3. Metodologia
Este estudo de caso foi fundamentado no levantamento bibliográfico e de artigos científicos, utilizando os descritores: Idoso, Doenças do, e realizado na base de dados: BIREME (2005-2010).
4. Investigação de Enfermagem