Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo
INTRODUÇÃO
Como o próprio nome indica, este sistema funciona de forma autônoma, controlando a função involuntária de diversos órgãos, já que a maior parte da sua atividade não chega ao córtex.
Desta forma é responsável por comandar mecanismos que conscientemente não se podem modificar, como por exemplo, os batimentos cardíacos, a secreção das glândulas da mucosa estomacal, a dilatação das pupilas…
É possível conhecer aspectos visíveis da sua atuação no nosso corpo, que nos permitem observar as respostas do nosso organismo a determinado estímulo. Quando, por exemplo, somos sujeitos ao frio, as células termo-sensoriais que funcionam como receptoras de calor e frio são estimuladas e geram impulsos nervosos que são conduzidos pelos nervos sensitivos e pela medula espinal ate ao hipotálamo. Desta forma produz-se uma resposta adequada à situação e que visa aumentar a temperatura corporal: a vasoconstrição dos vasos sanguíneos, a ereção dos pêlos, de modo a criarem uma barreira isolante de ar junto à pele, e a ocorrência de tremuras com consequente aumento da taxa metabólica e de produção de calor.
Controla a musculatura lisa (visceral e vascular), secreções exócrinas e algumas endócrinas, frequência cardíaca e alguns processos metabólicos (utilização de glicose).
O sistema nervoso autônomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. Estes trabalham de forma contrária, podendo-se afirmar que o sistema parassimpático restaura os níveis de equilíbrio alterados pelo simpático.
A função do SNA Simpático é a de preparar o corpo para uma emergência, de responder a um estímulo do ambiente quando o organismo se encontra ameaçado, excitando e ativando os órgãos necessários às respostas.
Já o SNA parassimpático visa reorganizar as atividades desencadeadas pelo SNA Simpático, relaxando as atividades. Relaciona-se diretamente com a capacidade de regulação do organismo face às condições ambientais em que se encontra –