farmacognosia
As plantas medicinais possuem notável influência na manutenção das condições de saúde das pessoas. Tal fato tem permitido uma crescente procura por esses produtos nos últimos anos, tanto nos países altamente desenvolvidos quanto naqueles com escassos recursos econômicos.
O uso das plantas medicinais desperta o interesse de pesquisadores em áreas distintas, como a botânica, a farmacologia e a fitoquímica que, juntas, enriquecem os conhecimentos sobre essa inesgotável fonte de medicina natural. Nos últimos anos, os estudos desenvolvidos com plantas multiplicaram-se de forma considerável, e inúmeras propriedades terapêuticas, até então desconhecidas, foram e ainda serão descobertas. Os princípios ativos estão sendo cada vez mais isolados como novos medicamentos e suas terapêuticas comprovadas.
A maioria dos compostos presentes nas plantas faz parte do metabolismo primário dos vegetais. Dentre eles, podemos citar os polissacarídeos e as proteínas, que são essenciais à sobrevivência e desenvolvimento das plantas. Além desses compostos, as plantas produzem uma grande variedade de substâncias que possuem um papel importante para a sobrevivência em seu ecossistema. Essas substâncias são os metabólitos: alcalóides, terpenóides, esteróides e os flavonóides. As plantas medicinais, quando preparadas em formulações fitoterapêuticas, contem misturas complexas de compostos químicos. Cada composto contém uma série de propriedades terapêuticas que aparecem em maior ou menor intensidade nas plantas que contêm esse composto, de acordo com a concentração desse composto na planta e a sua interação com outros compostos na planta. As substâncias ativas das plantas medicinais são de dois tipos: os produtos do metabolismo primário (essencialmente sacarídeos), substâncias indispensáveis à vida da planta que se formam em todas as plantas verdes graças à fotossíntese; o segundo tipo de substâncias é composto pelos produtos do metabolismo