Farmaceutico
Letícia Stefane Silva Gontijo(
RESUMO
O objetivo do presente trabalho foi verificar a diferença de eficácia do tratamento de quadros de dor inflamatória com fármacos anti-inflamatórios não-esteroides - FAINEs. A metodologia utilizada teve como base artigos científicos publicados entre os anos de 1971 e 2002, pesquisados no endereço eletrônico Pubmed, bem como o Livro de Farmacologia de Rang, Dale, Ritter e Moore. Expressões como non-steroidal anti-inflammatory drugs, comparison e treatment foram utilizadas para a pesquisa. Como conclusão primária, percebe-se que não há diferenças significativas entre a eficácia dos mais de cinquenta fármacos dessa classe no alívio de dor inflamatória, pois há mais semelhanças que diferenças entre eles.
Palavras – chave: Dor, inflamação, anti-inflamatórios não-esteroides, comparação.
INTRODUÇÃO
O quadro inflamatório compreende vários sinais e sintomas, tais como rubor, aumento do volume local, aumento da temperatura – febre pode ser constatada -, perda da função do tecido afetado e dor na região afetada. Este último sintoma é um dos fatores que mais estimulam o deslocamento do paciente ao atendimento médico, ou a ingerir analgésicos, muitas vezes pertencentes à classe dos anti-inflamatórios não-esteroides – AINEs -, que, conforme as estatísticas, estão entre os mais vendidos no mundo.
Dentre as ações principais dos FAINEs estão a diminuição da reação inflamatória no organismo, bem como a atenuação da dor relacionada e diminuição da febre. A atividade primária desses fármacos, que pertencem a diversas classes químicas, é conferida principalmente pela inibição das enzimas Ciclooxigenases 1 e 2 - COX-1; COX-2. Essas enzimas são ativadas logo após a lesão tecidual ocorrer, ou em casos de infecção, quando células inflamatórias são alertadas da presença de agentes