Fapsico

FACULDADE DE SINOP GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO II

CELSO CLARINDO DA SILVA

Análise do Filme: Garota Interrompida

Professor Rafael Alexandre Prado

Sinop/MT 2013

1 “Declarada sadia e enviada de volta ao mundo”.1 A citação acima foi uma declaração de Suzana para seu próprio coração reflexivo e emergido em conflitos nos meados dos anos de 1970 após receber alta de uma clinica para doentes mentais. O drama relatado no longa metragem “Garota interrompida” projeta-nos para dentro de uma clínica para doentes mentais, na sua maioria pacientes jovens identificadas pela sociedade com algum desvio

comportamental sem factual prognóstico. Suzana era uma jovem talentosa com objetivos diferenciados das demais garotas de sua época. Seu objetivo principal era ter um futuro diferente de sua mãe, ou seja, não ser simplesmente “mãe”. Diante de seu desenvolvimento intelectual teve de lidar com os conflitos, questionamentos e especulações contrários a tradição social. Uma dor de cabeça devido a um rompante de pensamentos criativos rebuscados numa imaturidade psicológica levou-a a tomar medicamentos em excesso. Isso resultou em sua internação e futuramente a descoberta de sua vocação, ser escritora. Dentro da clínica relaciona-se com varias garotas e percebe os vários comportamentos típicos da juventude. Seus desejos, angústias, medos, segredos, mas principalmente suas verdades, sonhos e alegrias. Suzana percebeu em suas novas amigas as psicoses, neuroses e nela mesma, diagnosticada pela abordagem psicanalítica como border line. Os comportamentos que são vistos hodiernamente como normais e próprios da faixa etária que ela se encontrava eram observados como algum desvio mental. Muitos diagnósticos eram baseados em doenças recém-descobertas, portanto, em fase de desenvolvimento. Especulações e curiosidades pairavam sobre os níveis de comportamentos dos pacientes. Conquanto necessidades clínicas fossem sugeridas para controle mental, eram