FAMÍLIAS CONTEMPORÂNEAS
ELIANE DE SOUZA LEITE
ALISSON MACÊDO SILVA
JULIANA ESTER MONTEIRO MACÊDO
Observa-se que o tema é de grande relevância, visto que é objeto de constantes discussões, quanto aos aspectos legais e sociais, sendo, assim, necessário fazer um diálogo entre outras áreas de conhecimento, tais como a antropologia, a sociologia e a psicologia.
Prova da extrema relevância do tema é a recente notícia trazida pelo STJ sobre a consolidação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovando a resolução proposta por seu presidente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, obrigando os cartórios de todo o país a registrarem o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e determinando que sejam convertidas em casamento as uniões estáveis homoafetivas já registradas.1
O Direito, como sendo a ciência responsável por regulamentar as realidades e as situações ocorridas em sociedade, deve evoluir de forma a acompanhar justamente as mudanças sociais.
Essas mudanças ficam bem evidentes ao observarmos, por exemplo, o próprio conceito de família.
Os homossexuais também participaram desse grande mudança. Em sua maioria vivendo uma relação afetiva e sexual clandestina, tomaram a vida nas próprias mãos e resolveram dizer aos quatro ventos que a heterossexualidade não pode ser entendida como a única possibilidade de estar no mundo.
O Instituto brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, em estudo feito no ano de 2006, já mostrava uma série de mudanças nas estruturas familiares e suas diversas composições, entre elas a queda do numero percentual de famílias formadas de casais com filhos, o crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho e consequente aumento do numero de famílias chefiadas por mulheres mesmo em famílias com presença de cônjuge, o crescimento no número de mães adolescentes, crescimento também do número de idosos responsáveis pelas contas domésticas.2
Outro