Família e Comunismo
Publicado em março 12, 2013 por The Bat
A família para Marx é uma propriedade privada e assim uma estrutura alienante burguesa. Isso além de estar no Manifesto Comunista está em outros escritos como o “Propriedade Privada e Comunismo”. Nesse último fica claro que não só a família é uma alienação burguesa, mas também “A religião, a família, o Estado, o Direito, a moral, a ciência, a arte, etc., são apenas formas particulares de produção e enquadram-se em sua lei geral. A substituição positiva da propriedade privada como apropriação da vida humana, portanto, é a substituição de toda alienação, e o retorno do homem, da religião, do Estado, da família, etc., para sua vida humana, i.é, social. “.
Assim os marxistas não travam uma guerra contra isso ou aquilo, mas contra toda a civilização ocidental. Essa civilização tem três colunas sustentáculos para Gramsci: Direito Romano, Moral judaíco-cristã e Filosofia Grega.
No Manifesto Comunista sobre destruir a família e coletivizar a mulher lemos:
“Abolição da família! Até mesmo os mais radicais ficam acalorados com esse propósito ignominioso dos comunistas. Sobre o que assenta a família atual, a família burguesa ? Sobre o capital, sobre o ganho privado. De maneira inteiramente desenvolvida, a família existe apenas para a burguesia. Porém, encontra sua complementação na ausência forçada da família para os proletários e na prostituição pública. A família do burguês é eliminada com a eliminação dessa sua complementação e ambas desaparecem com o desaparecimento do capital. “
““Porém, vós, comunistas, quereis introduzir a coletivização das mulheres”, grita-nos toda a burguesia em côro. O burguês considera sua mulher como mero instrumento de produção. Ouve que os instrumentos de produçao devem ser explorados comunitariamente e não pode, naturalmente, imaginar algo distinto da idéia de que o destino do comunitarismo atingirá igualmente às mulheres.
Não suspeita que se trata, precisamente, de suprimir a