Falácias

2.2.6 Erro de acidente
● É aquela falácia em que se toma o acidental como se fosse um atributo essencial, constante, do que resulta, evidentemente, em uma generalização falsa, tentam persuadir o leitor mediante raciocínio errôneo, mediante um argumento fraudulento, enganoso. Essas falácias, como você pode constatar, estão em todos os discursos: na publicidade, na política, nas religiões, na economia, no comércio, etc.·.
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Ex.: - Havaianas todo mundo usa. - Se atribui um crime a uma pessoa só por tê-la visto na proximidade do lugar da sua ocorrência, sem haver qualquer outra razão ou motivo. - Os brasileiros gostam de praia, café, carnaval e futebol. - É perigoso viajar em carro dirigido por mulher. - Crentes, muçulmanos, são todos uns fanáticos. - Quem mete a faca na barriga de alguém é criminoso; ora, os cirurgiões fazem isso; logo, os cirurgiões são uns criminosos. - Os padres são pedófilos, os padres são mulherengos, os padres só pensam em dinheiro, os advogados são uns enroladores, os políticos são corruptos, os médicos uns açougueiros, os alunos são uns deitados, etc. - Correr faria mal para João, que acaba de passar por uma cirurgia cardíaca. Logo, exercício faz mal à saúde.

- Conheci no verão uma pessoa da nacionalidade N, e era uma pessoa arrogante. Semana passada fiquei conhecendo outra pessoa da mesma nacionalidade, também arrogante. As pessoas de nacionalidade N são todas arrogantes!

- A lei diz que não deves conduzir a mais de 50 Km/h. Portanto, mesmo que o teu pai não possa respirar, não deves passar dos 50 Km/h.

- É bom devolver as coisas que nos emprestaram. Portanto, deves devolver essa arma automática ao louco que te emprestou. (Adaptado de Platão, “A República”, I).

AVISO: “Sentenças Judiciosas”: Evite emiti-la ou se deixar convencer por elas.

2.2.7 Falsa analogia e probabilidade
● Segundo o dicionário Priberam, a palavra