Falta de politicas publicas e conscientização no açude de apipucos
Falta de conscientização e ausência de políticas públicas acentuam o problema da poluição no açude de Apipucos.
Um dos cartões postais do Recife, localizado a 08° 01’ 14” S e 34° 56’ 00” W na zona norte da capital pernambucana, o açude de Apipucos, vem sofrendo diariamente com o despejo de efluentes proveniente do esgoto doméstico e da recente atividade industrial na área, hoje o açude é usado indevidamente como um lagoa de decantação, ou seja, um lugar de acumulo de matéria orgânica gerando eutrofização e assim provocando o aumento exagerado de algas "baronesas", segundo o secretário de Recursos Hídricos e presidente da companhia pernambucana de saneamento (Compesa), João Bosco de Almeida. Com o processo de ocupação indiscriminada, com aterros imobiliários e os despejos supramencionados e a falta de condições socioeconômicas dos moradores circunvizinhos, estão agravando o processo de degradação ambiental no açude e gerando impactos a essa área produtiva. O açude desde o início vem demonstrando grande importância para as famílias que retiram seu sustento através da pesca, além de exercer influência cultural e paisagística para população. O trabalho consiste em um estudo de caso com visitas em loco, entrevistas com os moradores e também um levantamento bibliográfico do livro: Açude de Apipucos, história e ecologia de Kleber de Burso e Edinaldo Arantes tendo assim como objetivo principal apontar que este corpo hídrico vem sofrendo durante anos impactos significativos por conta da adição inadequada de resíduos. O esgoto domiciliar e os resíduos sólidos que são constantemente jogados pelos moradores, não passam por nenhum tratamento preliminar, deixando o açude a mercê da poluição e aumento da eutrofização. Verificou-se na pesquisa a negligência da população em relação à educação ambiental, além da falta de fiscalização por meio dos órgãos responsáveis pela