Falsa Submissão
Eu me perguntava aonde queria chegar. Já fui à grande maioria dos prédios de ciências e agricultura da universidade por causa dos artigos que escrevi para o Bee. Ele abotoa a camisa e pega as calças, retirando um fiapo.
— Já estive lá — afirmo com impaciência. — Sei como é. Eles o trancam à noite. Como fez para entrar?
Ele me lança um sorriso indulgente.
— Conheço bem este campus. Estou aqui há quase vinte anos. Entrar na pocilga à noite não é tarefa das mais difíceis. — Ele vestiu as calças e pôs a camisa para dentro antes de fechar o zíper. Seus movimentos eram fluidos, quase sensuais. Um strip-tease ao inverso Senta-se no vão da janela para calçar os sapatos.
— Passeava pela pocilga, olhando os bichinhos, divertindo-se a valer. Eu me aproximei por trás e beijei-lhe a nuca. Disse que ia pôr um porco em seu seio. Ela riu, uma risada meio nervosa. Pensava que eu estivesse brincando, mas a esta altura já me conhecia bem o bastante para saber que era bem provável. Tirei seu casaco e desabotoei sua blusa, ainda atrás dela. Eu sentia a tensão em seus ombros a rigidez de seu corpo. Ela choramingou bem baixinho e disse meu nome. "Michael." Parecia um lamento, como se me implorasse para parar. Mas ela não lutou; sabia as conseqüências. Desabotoei seu sutiã e o tirei. Tirar seu sutiã era sempre um grande prazer para mim; ver seus seios