Falsa Filantropia
Os burgueses muitas vezes, se sentiam incomodados com a presença das pessoas pobres nas calçadas das cidades e achavam que a pequeníssima contribuição que “dedicavam” aos pobres, era o suficiente para poupá-los de tal visão, ou seja, eles faziam um “negócio” com o proletário , onde pagavam para não ter que sujar seus olhos com tal nível de indigência.
“Ah, a infame filantropia de um burguês cristão” diz Engels, se referindo a todos esses contratos que faz com o proletário e a gigantesca hipocrisia por trás desta situação, de manhã o burguês submete o proletário a uma situação desumana de condições de trabalho, trabalhando 14, 16 horas por dia ou até mais para receber um “salário” que por si só quase não garante a sobrevivência de um homem. Aí é que entra a insignificante quantia da filantropia , que serve apenas para que o operário consiga viver até o dia seguinte para ser explorado novamente e garantir o luxo da classe dominante.
O texto do qual Engels traça essa análise , foi escrito por “Uma Senhora” que ainda mostra outro tema a ser desenvolvido, o da polícia. Em seu texto, essa senhora indaga o porque de a polícia não estar tocando estas pessoas pobres para suas tocas e poupá-la de tal visão. Assim como é feito hoje em dia, onde a polícia reprime com violência pessoas pobres apenas pelo preconceito. Além da segurança especial a lugares frequentados pela alta burguesia , repletos de seguranças , como shoppings, ou bairros da classe alta , onde os pobres são expulsos com um intolerante excesso de força e abuso de poder.