Fadiga
Antigamente quando se começou o uso intensivo de metais, começaram a ocorrer algumas falhas que os engenheiros da época não sabiam explicar, porque os elementos que apresentavam falhas estavam dentro dos dimensionamentos que eram necessários para que o elemento suportasse sem falhar. Foi então que se originou o nome fadiga, por eles não entenderem do que se tratava, eles falavam que o material estava cansado, fadigado. Mas mesmo assim só foram começar alguns estudos mais detalhados, depois que começaram a ocorrer alguns acidentes, como o acidente ferroviário de Versailles em 1842 (primeiro laudo técnico detalhado), que causou 60 mortes. Visto a importância de se estudar a fadiga, estudiosos como Wohler (1860 – Alemanha, Industria Ferroviária), Palmgren (1924), entre outros, fizeram trabalhos essenciais sobre o assunto.
A fadiga pode ocorrer ate mesmo sob solicitações que estejam abaixo do regime elástico do material. E em geral, devido a solicitações de esforços alternados que em função do tempo geram trincas, a fadiga ocorre na superfície do material devido a concentração de tensões. O componente sob efeito dessas tensões variáveis fica frágil a propagação de trincas, onde ocorre uma redução na área solicitada, que com o tempo ocorre a ruptura do componente devido a área solicitada não suportar à solicitação aplicada. A fratura por fadiga e fácil de ser identificada, devido a apresentar um aspecto diferente da área restante do componente, como se pode observar na Figura 1.
Figura 1: