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O poder da transformação através das eleições
Para aqueles que na sociedade não estão preocupados apenas em melhorar esta forma de sociedade, mas querem construir um mundo livre das desigualdades sociais, participar ou não do processo eleitoral não é uma questão de princípio. O importante é analisar a situação concreta e verificar se a participação pode ser um instrumento, ainda que indireto, nessa luta pela transformação radical do mundo. Em decorrência do comodismo, estabilidade ou insegurança, o desafio de aceitar uma transformação, gera conflitos e uma sensação de desconforto. Quantas pessoas você conhece, que reclamam constantemente da política? Você conhece pessoas que reclamam diariamente que o Governo não faz nada por elas? Mas o que essas pessoas fazem na prática, no momento de votar? Simplesmente reclamam e, não praticam nenhuma transformação. Aceitam pacificamente trocar seus votos, por discursos sem fundamentação. Atualmente há políticos que prometem uma reforma, mas não querem assumir o compromisso de realizar uma transformação. Dedicam-se em descrever mais sobre suas biografias, infância, família, militância, mas as propostas para a área de segurança pública, saúde e educação são abandonadas. Uma pessoa, que somente reclama e não coloca em prática uma mudança está contaminado com um vírus, chamado comodismo. Como pessoas livres e de bons costumes, precisamos colocar um ponto final em promessas de reforma. A situação concreta da trajetória histórica dos últimos cento e cinquenta anos, a luta pela mudança do mundo encontra-se, hoje, em uma situação extremamente difícil. Ao longo destes anos, muitas foram as batalhas travadas entre o capital e o trabalho. Infelizmente, não obstante vitórias pontuais do trabalho, o que predominou foram as vitórias do capital. No entanto, por um processo extremamente complexo e tortuoso, e tanto pela via reformista da social-democracia