faculdade
PAULA CARDOSO PEREIRA
ESTENOSE E ATRESIA DA TRAQUEIA
Trabalho de Embriologia realizado para a coleta de informações e aprofundamento sobre os fechamentos e obstruções na traqueia para explanação em mesa redonda e apresentado à professora Letícia Helena de Carvalho.
Discente: Prof.: Letícia Helena de Carvalho
PORTO VELHO/RO
2014
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
I. INTRODUÇÃO
O estreitamento (estenose) e a obstrução (atresia) da traqueia são anomalias incomuns, usualmente associadas a uma das variedades de FTE (Fístula Traqueoesofágica – anomalia mais comum do trato respiratório inferior). Em recém-nascidos, crianças e em adultos esta anomalia pode ser adquirida ou congênita (genética), ela resulta, provavelmente, da separação desigual do intestino anterior em esôfago e traqueia.
Em alguns casos há uma rede de tecido obstruindo fluxo de ar (atresia traqueal incompleta), um exemplo de estenose adquirida é, por exemplo, quando alguém, por algum motivo (pneumonia grave, insuficiência respiratória, trauma automobilístico, AVC, inconsciência e até durante cirurgias com anestesia geral), precisa ser colocada em ventilação artificial (através de máquinas), devido a necessidade de se colocar um tubo na via aérea (intubação) para ser conectado a máquinas que farão a respiração. Esta intubação pode ser feita através do nariz, boca ou na região cervical (traqueostomia). Esses tubos, posicionados dentro da laringe e traqueia, muitas vezes irão gerar um processo cicatricial na região interna podendo evoluir para uma estenose (fechamento da luz – orifício interno), impedindo que o ar consiga passar através do local. Uma estenose também pode ocorrer após a pessoa ter sofrido um traumatismo da região cervical (pescoço) ou torácica.
Também pode ocorrer em decorrência da invasão de um tumor benigno ou maligno de regiões vizinhas como: tumor de pulmão,