FACULDADE
A história sempre teve uma função social, as evidências explícitas que o passado nos deixou como monumentos, ruínas de templos religiosos, palácios, registros escritos em paredes, lápides e etc., todos esses atendiam aos interesses de seus dirigentes: perpetuar certa tirania e legitimar a ordem estabelecida. Porém, essa forma primitiva de explorar o passado era para justificar e transmitir o que se considera importante para a sua estabilidade, era uma seleção e ordenação dos fatos.
A historiografia grega nasceu com os logógrafos da Ásia Menor, que tinham recolhido a informação dos manuais em que os marinheiros anotavam os portos e povos das costas mediterrâneas, com observações sobre seus costumes e sobre a história local. A mesma palavra “história” deriva de um verbo que significa “explorar, descobrir”, o que viria a corresponder do fato de que a primitiva historiografia grega era, antes de tudo, uma exposição de “descobrimentos” sobre terras e povos estranhos.
Do impulso dado pelos poetas e pelos escritores proféticos, nasceu a tendência a revisar criticamente os mitos gregos, que encontramos em Hecateu ou em Heródoto. Da fusão da revolução política e mudanças religiosas surgiu a interpretação histórica da idade clássica: uma interpretação aristocrática, porém favorável à democracia e hostil aos velhos mitos em que se assentava a sociedade da realeza e da oligarquia.
Devemos aos filósofos e aos historiadores gregos os conceitos que temos de história hoje. Embora estejamos muito distantes deles no tempo, foram capazes de desenvolver sobre coisas da sociedade, deu sustentação as tentativas de uma boa ciência, os primeiros passos da história ou explicação para o passado. História é uma ciência, para nós é fácil, porque se desenvolveu ao longo a mais de 200 anos, no século 19 ganhou status de ciência humana, mas nem sempre foi assim. Há 500 anos antes de Cristo, a história estava ligada, era produzido pelos deuses, ás coisas sobrenaturais, no