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Os guias alimentares são instrumentos educativos que visam a promoção da saúde por meio da orientação nutricional. A pirâmide dos alimentos é um dos guias mais conhecidos, entretanto, o que muitas mães não sabem, é que existe uma pirâmide adaptada especialmente para as necessidades das crianças.
Recorrer aos guias alimentares pode ajudar no processo de educação nutricional das crianças, além de proporcionar segurança às mães, que costumam enfrentar uma série de dúvidas sobre a alimentação dos seus filhos.
Segundo a nutricionista Marcelle de Mendonça*, a utilização da pirâmide alimentar infantil pode contribuir para um melhor planejamento dietético, visando atender as necessidades nutricionais específicas desse estágio da vida. “A pirâmide alimentar brasileira para crianças em idade escolar é composta por oito grupos de alimentos, sendo: (a) arroz, pão, massa, batata e mandioca (6 porções/dia); (b) verduras e legumes (4 porções/dia); (c) frutas (4 porções/dia); (d) leite, queijo e iogurte (3 porções/dia); (e) carnes e ovos (2 porções/dia); (f) feijões e oleaginosas (1 porção/dia); (g) óleos e gorduras (1 porção/dia); (h) açúcares e doces (1 porção/dia)”.
“Vale ressaltar que o padrão alimentar adotado na infância pode acarretar implicações no crescimento e na saúde a longo prazo, assim como no desenvolvimento do comportamento alimentar na vida adulta”, afirma Marcelle.
E o que fazer quando a mãe percebe que o filho não está consumindo as quantidades recomendadas pela pirâmide? “Procurar ajuda profissional é muito importante”, diz a nutricionista. “No entanto, algumas medidas também podem ser adotadas no ambiente familiar. Sempre que possível, os pais devem participar das escolhas alimentares de seus filhos, realizando refeições em família e à mesa. Deve-se oferecer uma alimentação variada e colorida. As escolhas alimentares dos pais também podem