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Parte I
1 – Tipos de fósseis e processos:
Os fósseis, além de serem belos espécimes que podemos tocar e ter através deles uma idéia de formas de vida anteriores a nós, são basicamente o resultado de lentos processos, em geral dentro de: ambientes sub-aquosos (como lagos, mares interiores, estuários, pântanos, depósitos de rios, etc), da crosta terrestres ou de cavernas, etc. Um requisito indispensável para que ocorra a fossilização é o rápido soterramento, dentro de um ambiente com pouco oxigênio, no qual o organismo não seja descomposto. Assim as partes duras como ossos, dentes, caules, etc. são os melhores candidatos a virar fósseis (Fig. 1)
Os fósseis também refletem as condições do ambiente onde foram fossilizados podendo dar informação acerca da história geológica de uma região, assim como do intemperismo, da deriva dos continentes, etc.
Figura 1: Fósseis potenciais
Os fósseis podem ser derivados de plantas, animais, de evidencias desses (gastrolitos, coprólitos, etc.) ou da sua atividade (tubos, pistas, etc.). Indo desde o tamanho de um dinossauro (metros) até o de um esporo (micrometros), ou seja macrofósseis e microfósseis. Pelo geral os fósseis de plantas (fitofósseis) somente representam parte do corpo do vegetal tanto vegetativas (folhas, caules, raízes, etc) como reprodutivas (polens, esporos, sementes, etc.) sendo as últimas melhor transportadas pela água e o vento e mais resistentes à decomposição. De forma contrária os animais, dependendo do tamanho e das características das partes duras (ossos, exoesqueletos, dentes, conchas, garras, etc), que são as mais propensas à fossilização, podem ser conservados completos, como por exemplo bivalves, trilobitas, insetos, peixes, foraminíferos, etc., ou em forma fragmentaria, podendo ser reconstruídos com base em anatomia comparada e na Lei do atualismo.
Existem duas categorias de fósseis:
- Autóctones: são fósseis de qualquer tipo preservados perto do