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A Hortelã (Mentha piperita), ou simplesmente, Menta, é uma das plantas medicinais mais antigas e seria quase um crime falar do trato digestivo sem dar a esta planta o seu devido lugar.
A hortelã é sem dúvida, a planta mais usada no mundo, sendo encontrada em uma ampla variedade de diferentes confecções. O chá de menta após o jantar evoluído provavelmente de um costume antigo de encerrar os banquetes com um ramo de menta para auxiliar a digestão, e prevenir contra a indigestão que se pode seguir.
Pensa-se que esta planta tem origem na Ásia Oriental e foi verificado ser um híbrido de duas plantas diferentes. É ainda uma das primeiras plantas a ser cultivada ativamente. As plantas originais não são muito conhecidas e a Hortelã tem demonstrado ter uma composição genética complexa.
Aqueles que tem hortelã nos seus jardins saberão que a planta cresce vigorosamente e multiplica-se através de rizomas.
Entretanto, quando crescem num lugar sem transplante regular, a hortelã pode deteriorar-se, perdendo o sabor e aroma.
Modo de Ação
As folhas da planta são usadas medicinalmente e os princípios ativos incluem um óleo volátil, taninos e substâncias amargas, todos com valor para a ação carminativa da planta.
O óleo volátil dá à hortelã seu aroma característico e contém 50 a 60% de mentol. Esta é provavelmente a parte mais importante do óleo de hortelã.
A Hortelã também possui um grau significativo de atividade anti-emética. Tem um efeito desinfetante suave, o qual, juntamente com o sabor agradável, a torna um ingrediente favorável para soluções para lavagem da boca e pastas de dentes.
Um conselho comum para aqueles que fazem uso de remédios homeopáticos é abster-se do uso de pastas de dentes com hortelã como um ingrediente. O óleo volátil contido na hortelã é muito potente, e responsável pelo sabor ‘fresco’ na boca depois do uso de pastas de dentes. Entretanto, pode também ‘desativar’ os remédios homeopáticos.
Uso Clínico e Medicinal