Facebook 6mg
De acordo com o psicólogo clínico e organizacional Walter Mattos, há dois tipos de facebookers (usuários do Facebook): o que procura ser cauteloso na auto exposição e o que usa a ferramenta como substituição da realidade. Daí nos perguntamos: para que essa auto exposição? Por que substituir a realidade? Ela é tão cruel assim?
Atualmente a sociedade está vivendo a catarse sem sequer estar em estado hipnótico, basta dar-lhes um computador com acesso ao Facebook. As pessoas escrevem nas redes sociais tudo que lhe vem à mente em completo estado de consciência.
Este trabalho tem como objetivo apurar alguns motivos pelos quais as pessoas utilizam desta ferramenta para demonstrar seus desejos, vontades, medos e angústia sem qualquer pudor ou intervenção do Superego. O “SER-PARECER” DAS REDES SOCIAIS Desde fevereiro de 2004 o Facebook (rede social mais utilizada hoje em todo o mundo) é o companheiro inseparável de muitas pessoas. Cada usuário posta em seu perfil coisas que acham interessante compartilhar com TODO MUNDO. Há postagens sobre a viagem que fizeram, a comida que estão comendo, o relacionamento que estão acabando e por aí vai. A indústria tecnológica fomenta a ideia equivocada de que o Facebook é uma ferramenta para compartilhamento e contatos sociais e que de acordo com suas políticas e condições de uso não é capaz de produzir sofrimento psíquico, assédio moral ou agressão, sendo que o usuário que isto fazer pode ter a sua conta excluída. Porém, nada nos garante que nas entrelinhas deste processo e nas mentes de cada um não exista uma forma de maldade ou alguma forma de sofrimento ao ler certas coisas compartilhadas por nossos “amigos”.
Essa ferramenta está cada vez