Fabricação de embalagens
Não é possível dar uma definição absoluta de belo, embora se possa estudar suas várias acepções no curso da história. A conceito de belo renascentista italiano retoma o projeto de representação do mundo com bases em um ideal de perfeição, harmonia, equilíbrio e graça que os artistas procuram representar pelo sentido da simetria e proporção, assumindo um caráter lógico, ou seja, uma obra para ser bela necessita de ser assimétrica, proporcional entre os seus detalhes sob o ponto de vista matemático, tudo na qualidade artística é racional. As formas humanas apresentam-se como se fossem reais e, ao mesmo tempo, exemplares aperfeiçoados. No renascimento há o surgimento do conceito de gênio, e a arte passa a ser objeto de publicidade por parte do poder, principalmente pelo religioso, o que aumentou a procura por grandes artistas como Leonardo Da Vinci, Michelangelo e Rafael.
Já a visão romântica anuncia a ruptura com a estética neoclássica e com a visão racionalista da Ilustração. Se o belo clássico remete à ordem, ao equilíbrio e à objetividade, o belo romântico a pela às paixões, às desmedidas e ao subjetivismo. O belo romântico, longe de ser eterno, é social e historicamente condicionado. O cerne da visão romântica do mundo é o sujeito, suas paixões e traços de personalidade, que comandam a criação artística. A imaginação, o sonho e a evasão; os mitos do herói e da nação; o acento na religiosidade; a consciência histórica; o culto ao folclore e à cor local são traços que definem os contornos do ideal romântico do belo. As telas de Caspar David Friedrich (1774 - 1840) associam-se diretamente às formulações teóricas do romantismo (por exemplo, O Viajante sobre as Nuvens, ca.1818, e Paisagem nas Montanhas da Silésia, 1815-1820). Ao ideal do belo clássico, a matriz romântica opõe ainda a realidade do feio, que a obra de Francisco José de Goya y Lucientes (1746 - 1828) desvela precocemente, antecipando uma