fabricação de borracha
A primeira é feita de látex, líquido espesso e branco extraído de uma árvore nativa da Amazônia: a seringueira (Hevea brasiliensis). A segunda é um derivado do petróleo, obtido por meio de processo industrial, e tem um custo três vezes menor. Em compensação, por ter moléculas maiores e mais pesadas, a borracha natural tem uma estrutura mais estável - o que significa que ela se desgasta menos com o atrito e é mais elástica, não se rompendo facilmente. São essas características que fazem com que os pneus de avião, as luvas cirúrgicas e os preservativos sejam obrigatoriamente fabricados com borracha natural. Por outro lado, também devido ao tamanho e ao peso das moléculas, ela é permeável a gases e pouco resistente ao contato com solventes fortes - não pode ser usada, portanto, nas mangueiras de postos de gasolina.
"Esses problemas não acontecem com a maioria das borrachas sintéticas (existem mais de cem!), justamente porque suas moléculas são menores e têm uma estrutura mais fechada", afirma o engenheiro agrônomo Marcos Silveira Bernardes, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba, SP.
Borracha Natural:
O primeiro material conhecido como borracha (“caoutchouc” derivado da palavra índia “caa-o-chu”) é o poliisopreno recolhido da seiva da árvore Hevea Brasiliensis, látex, sendo por tal facto conhecido como borracha natural (NR). A borracha natural pode reagir com o enxofre a temperaturas elevadas para formar reticulações, ocorrendo a transformação de um estado pegajoso e fundamentalmente plástico num estado elástico [1].
A borracha natural é extraída do látex, que sai de algumas espécies de árvores, como a seringueira. Porém, essa borracha possui algumas limitações que dificultam o seu uso pela indústria. Por exemplo, ela não é muito resistente às variações de temperatura, pois em dias frios ela se torna dura e quebradiça; já em dias quentes, ela se torna mole e gosmenta.