Extração do paracetamol em um comprimido de tylenol
História do paracetamol
Como um dos produtos farmacêuticos mais consumidos ao redor do mundo, o Paracetamol, cuja origem remonta às últimas décadas do século XIX quando, em uma busca ansiosa por medicamentos capazes de reduzir a febre no tratamento de infecções, os pesquisadores descobriram que esse composto possuía tal característica antipirética. Em 1948, Brodie e Axelrod provaram que o paracetamol era o produto principal do metabolismo de ambas, fenacetina e acetanilida. Este, e outros trabalhos sobre o mesmo tema, levaram à ideia de que os efeitos clínicos dessas drogas deviam-se à conversão imediata destas em paracetamol, ocorrida em nosso organismo. Essa ideia foi suportada por posteriores trabalhos que indicavam que os efeitos analgésicos e antipiréticos do paracetamol eram de mesma ordem que os da acetanilida e da fenacetina, ambas desenvolvidas em
1886 e 1887 respectivamente. Os trabalhos de Brodie e Axelrod levaram à introdução de comprimidos de 500mg de paracetamol no mercado farmacêutico britânico, em 1956, ainda sob prescrição médica. A partir de então, a droga adquiriu popularidade e, nos dias atuais, é o analgésico mais aceito no mercado britânico.
Característica químicas
O paracetamol (4-acetamidofenol) é um pó cristalino branco e sem odor, com um gosto amargo, solúvel em setenta partes de água à temperatura ambiente; em sete partes de álcool etílico
95%; treze partes de acetona; quarenta partes de glicerol; nove partes de propileno glicol; cinquenta partes de clorofórmio, ou em dez partes de álcool metílico. Também é solúvel em soluções de hidróxidos alcalinos.
Técnica de extração
A extração é uma técnica para purificação e separação de sólidos. Baseia-se no fato de que a solubilidade dos sólidos varia em função do solvente. Compostos orgânicos, por exemplo, são, em geral, mais solúveis em solventes também orgânicos e pouco solúveis em água.
Coeficiente de distribuição (KD)
Coeficiente de Distribuição é a