Extração de dna de tecido foliar e eletroforese de dna
PROFESSOR: Barbosa
DISCIPLINA: Biologia Molecular
TURMA: MYB
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Suzanna Martins
BRASÍLIA-DF
Novembro de 2011
Introdução
O isolamento de DNA de plantas e de material vegetal proveniente de cultura de tecidos é uma etapa importante na análise da estrutura e organização do genoma de plantas.
Preparações de DNA vegetal também são, comumente, utilizadas como substratos em reações de PCR para estudos filogenéticos ou no desenvolvimento de marcadores moleculares como os microsatélites e os gerados por RAPD. Independente do tipo de estudo molecular, as preparações de DNA devem produzir amostras puras suficientes para não inibir os tratamentos enzimáticos ou causar interferências nos padrões de migração em gel de eletroforese.
O advento da biologia molecular foi certamente um dos maiores passos das ciências biológicas durante o século XX. A descoberta da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) trouxe enormes benefícios e desenvolvimento científicos como o seqüenciamento genômico, expressão de genes em sistemas recombinantes, o estudo da genética molecular, a determinação rápida de paternidade e o diagnóstico de doenças infecciosas.
A PCR é uma metodologia que pode ser executada inteiramente in vitro, sem o uso de células (Bruce, 1999). Essa técnica foi desenvolvida nos anos 80 por Kary Mullis, que recebeu em 1994, o prêmio Nobel.
A PCR possibilita à síntese de fragmentos de DNA, usando a enzima DNA-polimerase, a mesma que participa da replicação do material genético nas células. Esta enzima sintetiza uma seqüência complementar de DNA, desde que um pequeno fragmento (o iniciador, ou primer, em inglês) já esteja ligado a uma das cadeias do DNA no ponto escolhido para o início da síntese. Os iniciadores definem a seqüência a ser replicada e o resultado obtido é a amplificação de uma determinada seqüência DNA com bilhões de cópias (MULLIS, 1990).
Eletroforese em gel é uma técnica