Extraçao do petroleo
São três métodos usados para detectar petróleo: imagens de satélite, gravimetria e método sísmico.
Disclaimer: Essa matéria faz parte do Arquivo da Revista Superinteressante, e pode conter dados muito antigos que podem não condizer mais com a atualidade.
A busca começa nas chamadas bacias sedimentares. São depressões na superfície da terra ou no fundo do mar que, durante milhares de anos, foram sendo preenchidas por vários tipos de materiais, inclusive restos orgânicos, e que dão origem ao petróleo. Além disso, para que ele se acumule, deve haver rochas porosas, capazes de absorver o óleo, cercada por rochas mais sólidas para evitar que ele escape. São usados três métodos principais para detectar se o tipo de pedra de uma região facilitaria a formação do combustível. O primeiro são imagens de satélite. Por meio delas é possível, entre outras coisas, ver quais são os limites da bacia sedimentar e se há falhas na crosta terrestre. Essas falhas são áreas em que as placas que formam a superfície do planeta se afastaram umas da outras. Elas abrigam a maior parte do petróleo que resta. Geralmente as informações de satélite precisam ser confirmadas. Os geólogos vão até o local de onde foram tiradas as imagens e recolhem amostras de rochas e fluídos para serem analisadas em laboratório.
O segundo método chama-se gravimetria. É usado um instrumento em forma de pêndulo capaz de medir a força de gravidade. O campo gravitacional da Terra é quase constante, mas pode variar um pouco quando há formações rochosas curvas dentro da crosta terreste. Nessas regiões geralmente encontram-se as formações porosas que abrigam petróleo.
A terceira forma de investigação é chamada método sísmico. Os técnicos abrem um furo de cerca de um metro na terra e colocam cargas de dinamite. Em regiões próximas, colocam microfones supersensíveis. Cerca de seis segundos depois da dinamite ser detonada, os equipamentos são capazes de captar os ecos da explosão em regiões