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Ao longo de milhares de anos, restos de plâncton, que são organismos vivos
dispersos em água doce, salobra e marinha, de animais e de vegetais mortos, foram se depositando no fundo dos lagos e dos mares. Com o tempo, eles foram cobertos por sedimentos, que formaram camadas sobrepostas, transformando-se em rochas sedimentares.
Devido à pressão e temperatura serem elevadas, esses restos vegetais e animais passaram por reações químicas complexas, sendo decompostos na ausência de oxigênio e, com isso, formou-se em bolsões profundos o petróleo. Essas jazidas de petróleo podem ter de 10 a 400 milhões de anos. Visto que o petróleo é extraído de rochas sedimentares no subsolo.
Antigamente, grande parte do petróleo se perdeu por meio de vazamentos
naturais na superfície; tanto que alguns povos antigos o utilizavam na forma crua. Por exemplo, os egípcios usavam o petróleo para iluminação, impermeabilização de casas, construção de pirâmides e no embalsamento de múmias.
O petróleo é encontrado em bolsões profundos em terra firme e abaixo do fundo do mar. Atualmente as reservas de petróleo atingem profundidades que podem variar de 800 a 6.000 metros. Para localizar e extrair o petróleo são necessários basicamente três passos importantes:
1º Prospecção: é a localização de bacias sedimentares por meio de análise detalhada do solo e do subsolo.
O geólogo que determina a probabilidade de haver rochas-reservatório com petróleo aprisionado pode fazê-lo de diversas maneiras, como por meio de imagens de satélites. Ele também utiliza alguns equipamentos; veja alguns deles:
Gravímetro: detecta sutis variações na gravidade que indicam o fluxo subterrâneo do petróleo;
Magnetômetros: mede minúsculas mudanças no campo magnético, também causadas pelo fluxo do petróleo;
Sniffers (farejadores): narizes eletrônicos que detectam a presença de hidrocarbonetos (constituintes do petróleo);
Sismólogos: esses aparelhos criam ondas de choque que passam