Externalidade
O desafio da contabilidade ambiental está na identificação e mensuração dos eventos que acabam afetando os resultados da organização, o meio ambiente e conseqüentemente as pessoas.
Para Lima e Viegas (2002, p.47) “a primeira dificuldade para o reconhecimento das externalidades ecológicas na contabilidade é entender seus reflexos na empresa”.
Desta forma podemos dizer que o maior desafio é encontrar uma sistemática capaz de gerar essas informações ocultas. Sabemos que o termo externalidade pode ter vários significados ou interpretações, desta forma a definição por alguns pensadores. Para Slomski em poucas palavras (2007, p.37) externalidades são ações de uns que afetam outros. Conforme Samuelson e Nordhaus (1991, p.884) externalidade consiste no efeito do comportamento de um agente econômico sobre o bem estar de outro agente econômico, tendo este efeito à particularidade de não refletir nas transações monetárias ou de mercado.
Os mesmos autores dizem existir dois tipos de externalidades, a positiva e a negativa, conforme veremos.
EXTERNALIDADE POSITIVA E NEGATIVA
Conforme Slomski (2007, p.38) externalidade positiva é todo ato praticado por alguém que afeta positivamente o bem estar de outros, sem que haja qualquer custo para os mesmos.
A externalidade negativa para o mesmo autor (2007, p.39) é todo ato praticado por alguém que transfere os custos para terceiros em benefício próprio.
Já para Samuelson e Nordhaus (1991, p.884) explicam os tipos de externalidades tanto positiva (economia externa) quanto negativa (deseconomia externa) em um exemplo, “quando se verte um barril de ácido num rio, este vai matar peixes e plantas (deseconomia externa), quando se descobre um melhor processo de limpar as manchas de óleo, este benefício é difundido por muitas pessoas, que não pagam por ele nem um centavo. Segundo Mankiw (2007, p.204), também de maneira bem resumida, a externalidade é “o impacto das ações de uma pessoa sobre p bem estar de